terça-feira, 26 de junho de 2007

A vantagem de ser Vegetariano

Nos últimos anos, extensivos estudos médicos têm provado que os Ocidentais seguem uma dieta com quantidade excessiva de açúcares, proteínas, gorduras saturadas, colesterol, pesticidas e com poucas fibras. Este tipo de dieta causa várias doênças e elevados custos médicos. Aqueles que seguem uma alimentação rica em carnes onde consomem várias vezes mais proteínas do que as que são necessárias morrem mais cedo. Essas proteínas extras não só são um desperdício como causam doenças desnecessárias. O consumo exagerado de produtos animais na dieta ocidental é responsável, em parte ou na totalidade, pelo alto índice de morte causadas pelas seguintes doenças: ataque cardíaco, artrite, câncer de mama, câncer de próstata, câncer do cólon, osteoporose, diabetes, asma, pedra nos rins, impotência e obesidade. Os vegetarianos são, por regra, mais saudáveis, como comprovam vários estudos (da American Dietetic Association and Dietitians of Canada ou do PCRM - Phisicians Committee for Responsible Medicine - http://www.pcrm.org/ , por exemplo). Com uma alimentação isenta de produtos animais é possível obter todos os nutrientes (excepção da B12) - como já escrevi no artigo anterior, necessária ao bom funcionamento do organismo. A chave de uma alimentação vegetariana está, pois, na variedade e em saber combinar os alimentos. Os vegetarianos escolhem uma dieta menos poluída com toxinas e, também, em venenos como o mercúrio, que polui as águas do mar e dos rios. Nenhum vegetariano precisa se preocupar com a vaca louca, a febre aftosa, os hormônios das galinhas ou o colesterol da carne de porco ou da pele dos frangos. Os peixes, que até bem pouco eram considerados uma alternativa mais saudável do que a carne, também não escapam às agressões ambientais. Pior ainda é que estes não têm um sistema de eliminação capaz de expelir as toxinas que ingerem nas águas poluídas em que vivem. Portanto, quem come peixe está inevitavelmente também ingerindo toxinas.

Doenças cardíacas: Uma das maiores vantagens que se pode ter ao diminuir o consumo de produtos de origem animal é a redução do risco de doenças cardíacas. As doenças do coração são uma das principais causas de morte nos países que mantêm um consumo alto de produtos de origem animal. Só os Estados Unidos gastam anualmente cerca de 100 biliões de dólares no tratamento de doenças cardíacas. E a cada 45 segundos, nesse mesmo país, ocorrem mortes devido a ataques cardíacos. É principalmente nas carnes magras que mais se encontra colesterol (que, consequentemente, aumenta o risco de doenças coronárias), embora possa parecer razoável o contrário. Os legumes, os grãos, os vegetais e as frutas são alimentos totalmente isentos de colesterol (este é exclusivamente de origem animal, e não está presente em nenhum produto exclusivamente vegetal). Alguns números sobre a média de risco de morte por ataque cardíaco: Em homens americanos que consomem carne é de 50%. Em homens americanos que não comem carnes é de 15%. Em homens americanos que não consomem carne, ovos ou produtos lácteos é de 4%.

Câncer: O risco de contrair muitas das formas de câncer pode ser reduzido com a diminuição do consumo de produtos que contêm alta quantidade de gorduras animais. Na Inglaterra, onde os vegetarianos já têm desconto no seguro de vida, o Journal of National Medicine (principal órgão técnico-informativo britânico sobre saúde) publicou um estudo que prova que os vegetarianos têm menos 40% de probabilidades de desenvolver câncer ou doenças cardíacas, se comparados aos que comem carne. O grupo de pesquisadores comparou 6115 vegetarianos com 5015 carnívoros, ao longo de 12 anos. O objetivo era constatar se a dieta vegetariana é capaz de reduzir o risco de morte prematura. Depois de incluírem variantes como tabaco, grau de obesidade e classe social, os pesquisadores concluíram que a dieta à base de verduras reduziu efectivamente o risco de câncer e de doenças cardíacas. Por exemplo: Aumenta-se o risco do câncer da mama em mais 2,8 ao comerem ovos e produtos lácteos uma vez por semana. Aumenta mais 3,2 vezes o risco de ter câncer de mama ao se comer manteiga e queijo 2 a 4 vezes por semana. Aumenta em 3 a 8 vezes mais o risco de ter câncer de mama a mulher ao comer carne pelo menos uma vez por semana. Aumenta mais 3,6 vezes o risco de ter câncer dos ovários a mulher que consome 3 ou mais ovos durante a semana. Aumenta em 3 vezes mais o risco de câncer na próstata o homem que consome carne, ovos e produtos lácteos.

Nota:
“Cristo deu a seu povo definidas instruções acerca de seus hábitos de vida, e assegurou-lhe:"E o Senhor de ti desviará toda enfermidade." Deut. 7:15. Quando cumpriam as condições, verificavam-se as promessas. "Entre as suas tribos não houve um só enfermo." Sal. 105:37.

Sobre as Carnes:
“Verduras, frutas e cereais, devem constituir nosso regime. Nem uma grama de carne deve entrar em nosso estômago.” *CSRA, p. 380
“Os animais estão doentes, e participando de sua carne, plantamos as sementes de enfermidades em nossos tecidos e sangue.” *CSRA, p. 386

* Livro: Conselho Sobre Regime Alimentar E.G.W

domingo, 17 de junho de 2007

Carência de B12 em Vegetarianos Estritos.

Os principais tipos de dieta vegetariana são: Vegetarianismo estrito - evitam o consumo de todos os produtos animais incluindo ovos, leite e queijo. Os seguidores deste tipo de dietas também são conhecidos como veganos. Ovo-lacto-vegetarianismo - Essa prática proíbe a ingestão de todas as carnes, porém permite o consumo de produtos animais como ovos e leite. Lacto-vegetarianismo - Elimina a ingestão de todas as carnes, mas permite o consumo de leite e seus derivados, como queijo, manteiga e iogurte. Ovo-vegetarianismo - proíbe o consumo de carnes, mas permite comer ovos.

Estatísticas indicam que pessoas que seguem as dietas vegetarianas têm menor incidência de contrair doenças cardíacas, câncer e osteoporose.
A American Dietetic Association diz que: "embora fatores não relacionados à dieta, como atividade física e abstinência do fumo e álcool, possam ter um papel importante, a dieta [sem carne, vegetariana] é claramente um fator" que contribui para a redução das taxas de várias doenças degenerativas. Pesquisadores como Dean Ornish têm obtido bons resultados no tratamento de pacientes cardíacos com dieta vegetariana estrita, exercício físico e programa de redução de Stress. Há também aspectos nutricionais que encorajam o consumo de frutas, vegetais e cereais e a diminuição de carnes e gorduras. Mas atenção, para os vegetarianos estritos, há o risco de deficiência de vitamina B12, enquanto que quase todos os alimentos animais contêm boas quantidades de B12, os vegetais não são fonte desta vitamina. A vitamina B12 é armazenada no corpo por vários meses, então os sintomas de deficiência desta vitamina, que podem ser severos, não aparecem imediatamente após entrar numa dieta vegetariana estrita. Alguns nutrientes importantes (aminoácidos, gorduras, vitaminas A, D, K e E) estão presentes em boas quantidades nas carnes, porém uma dieta vegetariana pode ser elaborada de modo a contê-los também. A American Dietetic Association afirma que: "fontes de proteína vegetal podem fornecer sozinhas as quantidades adequadas de aminoácidos se uma boa variedade de alimentos vegetais for consumida e as necessidades de energia forem atendidas". Entretanto, é importante que os vegetarianos estejam atentos à sua ingestão de proteínas, vitamina B12 e outros nutrientes. Como qualquer dieta, as que eliminam produtos animais precisam ser balanceadas e incluir boa variedade de alimentos. As deficiências de vitamina B12 podem provocar lesões irreversíveis do sistema nervoso causadas pela morte de neurônios. Os sintomas neurológicos são os mais variados e decorrem da morte ou perda de função das células atingidas nos mais diferentes setores do cérebro e medula. As alterações neurológicas podem acontecer mesmo não havendo ainda anemia.

A B12 É essencial para o metabolismo normal de todas as células, especialmente as do trato gastrointestinal, medula óssea e tecido nervoso, co-fator no sistema de defesa antioxidante.

Os principais problemas causados pela carência de B12 são:
fraqueza e cansaço excessivos, entorpecimento, formigação e queimação dos pés, pontadas nas mãos e pés, rigidez e fraqueza generalizada das pernas, pouca coordenação muscular, incapacidade de manter o equilíbrio ao caminhar, diminuição da sensação de vibração e posição, memórias de curto prazo e recente prejudicadas, raciocínio prejudicado e depressão podem estar presentes, memória precária, alucinações, distúrbios do humor, irritabilidade, irregularidade do ciclo menstrual.

As taxas ideias de Vitamina B12 por pessoa são:
Normal: 300 - 800 [pg/ml]
Deficiência: < 150 Metabolismo prejudicado por deficiência em vitamina B12)
Deficiência: < 100 Comprometimento Clínico (Anemia por deficiência de B12)

Suplementos: Via Oral: Comprimidos de 5000 [mcg]: Absorção por simples difusão - Apróx. 1 % da dose - 50 [mcg]. (Citoneurin 5000 / Vitatonus 5000)

Dependendo da atividade fisica e mental exigida, de 2 a 4 comprimidos por mês.

Material extraido do Seminário Saúde e Estilo de Vida. (IASD Central de Salvador 9 a 16 de Junho de 2007).
Palestrante e Pesquisador: Dr. Manuel Antônio Tápia.
Diretora de Saúde e Temperança: Kismary Reis.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Alimentos Envenenados

Nove alimentos têm agrotóxicos fora dos padrões permitidos. A conclusão é de estudo da Agência de Vigilância Sanitária(Anvisa), divulgado ontem. Não é só má fama. Os morangos consumidos no País de fato têm agrotóxicos fora dos padrões permitidos. E antes fosse só essa fruta. Alface, batata, cenoura, laranja, maçã, mamão e tomate estão na mesma situação. A comprovação foi divulgada pela Anvisa. Ano a ano, desde 2001, Anvisa, centros de Vigilância Sanitária de 12 Estados e laboratórios especializados, como o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo , o Instituto Tecnológico de Pernambuco e o Instituto Otávio Magalhães de Minas Gerais, analisam amostras de nove tipos de alimentos. "Escolhemos os alimentos mais suscetíveis ao agrotóxico", diz Luiz Cláudio Meirelles, gerente-geral de toxicologia da Anvisa.

Foram analisadas 4.345 amostras coletadas em grandes redes de supermercados (no mínimo quatro em cada Estado ), entre elas Pão de Açúcar, Carrefour, Extra e Bom Preço. No total, são 92 tipos de agrotóxicos testados. As irregularidades foram classificadas em dois tipos: quando os limites de tolerância ao agrotóxico são excedidos e quando o agrotóxico encontrado não é permitido para aquele alimento. A maioria analisada, 80% dos casos, se encaixou no segundo tipo."Para a saúde, não faz diferença se o resíduo está acima do normal ou é proibido para o alimento, o mal é o mesmo", alerta Meirelles. A maioria dos agrotóxicos é atraída pelas membranas celulares do organismo humano. Além de preservar a célula, a membrana tem a função de regular tudo que passa por ela, como glicose e aminoácidos.

"O agrotóxico gruda nas membranas, desestruturando suas funções", explica Paulo Olzon, chefe da Clínica Médica da Universidade Federal de São Paulo. "Mesmo com alta capacidade de regeneração, a membrana pode não suportar a ação constante do agrotóxico. As piores conseqüências são doenças como câncer e mal de Parkinson." A boa notícia, se é que dá para dizer que se trata de uma boa notícia, é que a média total de amostras problemáticas analisadas vem diminuindo um pouco. Das amostras testadas desde de 2002 com 15% vem diminuindo cerca de 2% ao ano. "Só dá para ficar satisfeito com 0%", conclui Meirelles.

O trabalho da Anvisa não tem como objetivo fiscalizar diretamente os produtores. Indiretamente, talvez sim, já que os supermercados têm acesso aos nomes dos produtores dos alimentos testados. "O brasileiro está exposto a um risco sanitário inaceitável pelo mau uso dos agrotóxicos", diz Sezifredo Paz, coordenador do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec). "O programa da Anvisa é importante, já que traça um panorama de contaminação de alimentos in natura. Mas ainda não serve como instrumento de defesa para o consumidor. Para que isso ocorra, o tempo entre a coleta dos alimentos e a avaliação deve ser mais curto e os nomes dos produtores, divulgados abertamente. "

Fonte: Estado de São Paulo