quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

8 Dicas para cuidar da voz

Rouquidão, dor na hora de falar, aspereza e garganta coçando. Muita gente não leva a sério e acha que cuidar da voz é coisa de quem canta ou trabalha falando o dia inteiro, porém, a "saúde vocal" ou "higiente vocal", como os médicos chamam, é essencial para o aparelho fonador de qualquer pessoa e alguns pequenos cuidados garantem que suas cordas vocais fiquem sempre saudáveis.

"Geralmente, as pessoas procuram um profissional quando o problema já está em um estágio mais avançado. O ideal é prestar atenção nos sinais que a voz nos dá. Ficar rouco com frequência, sentir dor, dificuldade na hora de falar ou viver com a garganta coçando são sinais de que algo vai mal", explica a fonoaudióloga Thays Vaiano.

Como funciona a voz
Os sons que emitimos são, em sua maioria, produzidos pelas cordas vocais. Localizadas na laringe, elas consituem um tecido musculoso com duas pregas.

Quando falamos ou cantamos, o cérebro envia mensagens pelos nervos até os músculos que controlam a aproximação das cordas vocais e fazem com que se forme um espaço estreito entre elas.

Ao expulsar o ar por elas, provocamos sua vibração, o que faz com que ocorra a produção do sons. Por serem elásticas, elas distendem ou relaxam de acordo com a intensidade do esforço que fazemos na hora de falar ou cantar, por exemplo. Para que este processo aconteça, usamos orgãos como lábios, a língua, os dentes, o véu palatino e a boca, que acomodam, modalizam e distribuem o ar e os sons.

Extensão vocal
A frequência natural da voz humana é determinada pelo comprimento das cordas vocais. Assim, mulheres que têm as pregas vocais mais curtas possuem voz mais aguda do que as que têm pregas vocais mais longas. É por esse mesmo motivo que as vozes das crianças são mais agudas do que as dos adultos.

A mudança de voz costuma ocorrer na puberdade e é provocada pela modificação das pregas vocais que de mais finas mudam para mais grossa. Este fato é especialmente relevante nos indivíduos do sexo masculino.

O comprimento e a espessura das cordas vocais determinam tanto para o sexo masculino como para o feminino, a extensão vocal da pessoa. "Quando você muda o tom de voz para mais ou menos alto, altera o esforço que faz nas cordas vocais e isso as prejudica. Como toda musculatura, ela precisa ser treinada e fortalecida com exercícios e muito cuidado, senão, um dia a voz pode falhar", explica Thays.

Problemas ocasionados pela falta de cuidados com a voz
Nódulo ou calo nas cordas vocais: 70% dos casos de distúrbios na voz são representados pelos calos nas cordas vocais. Parecidos com os que se formam nos pés, eles aparecem em função do atrito causado pelo contato direto e frequente entre as cordas vocais, formando uma camada dura e resitente que compromete o tom de voz e incomoda na hora de falar. "Como o paciente não sente dor, não se dá conta de que se trata de um problema. Só dá para perceber se a rouquidão ou outra irritação se tornar um sintoma frequente", explica a Thays.
"A notícia boa é que o mal tem cura e basta terapia para amenizar o problema, porém, não adianta nada fazer terapia e depois cometer os mesmos erros. Cuidar da voz é uma questão de condicionamento físico. Ela precisa estar forte para aguentar as variações do dia a dia", continua a fonoaudiologa.

Pólipos: " trata-se de uma espécie de bolhinha que estoura nas cordas vocais, também em função de um esforço maior do que a musculatura pode aguentar, porém, sua gravidade é maior e só é possível tratá-los com cirurgia de remoção", explica.

Dicas para blindar a sua voz
1.Evite o cigarro: a nicotina associada ao calor da fumaça resseca as cordas vocais fazendo com que você fique rouco ou force ainda mais a musculatura para falar.

2.Não tome café: o teor de cafeína associado à alta temperatura é um problema. "Assim como o cigarro, a bebida desidrata as cordas vocais, além disso, provoca um aumento da acidez no estômago causando refluxo e ardor na hora de falar", diz a fonoaudióloga.

3.Bebidas alcóolicas esquentam a voz? Isso é mito. O que acontece é que o álcool, assim como substâncias como propólis, não esquentam a garganta. Na verdade, eles ansestesiam a região por alguns minutos mas, quando o efeito passa, o problema continua e, para driblá-lo, fazemos ainda mais esforço. "Se você está com dificuldades para falar ou com rouquidão, é um indicativo de que algo vai mal e estes truques não vão resolver", continua ela.

4.Gelado faz mal? a especialista diz que não há nada científico comprovando que o gelado prejudica as cordas vocais. "Isso varia de pessoa para pessoa e cada um deve ter essa percepção", sugere Thays.

5.Fuja do ar condicionado: além de comprometer as cordas vocais, ele altera a respiração, fazendo com que a voz fique ainda mais prejudicada. "Ele resseca o aparelho fonador, e as cordas vocais precisam fazer um esforço muito maior para produzir o mesmo som que produziria sem tanta dificuldade se não estivesse exposta ao ar condicionado", explica Thays.

6. Nada de muitos condimentos na comida: eles deixam a comida bem mais saborosa mas, em compensação, podem provocar irritações nas cordas vocais e nem sempre um bom gole de água alivia o problema. Por isso, é melhor não exagerar.

7.Invista na maçã: a fonoaudióloga explica que a fruta tem ação adistringente e, por isso, "limpa" as cordas vocais trazendo alívio e bem-estar.

8. Beba muita água: nada pode ser mais benéfico para as cordas vocais do que a hidratação. Elas ficam mais limpas e saudáveis para que você enfrente qualquer situação sem precisar de um tradutor de última hora.

Para quem trabalha com a voz
Cantores, atores, contadores de histórias, guias. Essa turma depende da sáude da voz para exercer seu trabalho de forma eficiente."Costumo recomendar um personal fono para estes profisionais. Você começa com alguns exercícios suaves e específicos e, com o tempo, aumenta o treino até deixar a musculatura em ordem", conta a fonoaudióloga.

"O ideal é que aprendam a não concentrar a força no pescoço, pois é esta força cervical que compromete o aparelho fonador. Técnicas de respiração e articulação ajudam muito", continua.

Exercícios em casa
Existem exercícios simples para se fazer no dia a dia, porém, executá-los de maneira incorreta pode caussar o efeito contrário, por isso, segundo ela, o certo é primeiro procurar um profissional e, só depois, começar os exercícios adequados para você. "Uma boa opção é a vibração de língua, que já faz diferença e não te contra-indicação, desde que feita direitinho", finaliza.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

20 minutos de exercícios, 12 horas de bem-estar

Uma simples caminhada ou um passeio de bicicleta no parque são capazes de promover bom humor em grande parte do dia, revela uma nova pesquisa. A razão é química.

A boa fama das endorfinas, substâncias por trás daquele barato natural que dá as caras logo depois da prática esportiva, dura mais do que alguns minutos, como se pensava até poucos dias atrás.

Pesquisadores da Universidade de Vermont nos Estados Unidos, acabam de comprovar que a euforia saudável proporcionada por essas moléculas despejadas no cérebro durante a atividade física perdura até 12 horas, garantindo muita disposição.

Os cientistas americanos dividiram 48 indivíduos em dois grupos: metade faria exercícios e o restante permaneceria sedentário. Antes de iniciarem os testes, os participantes responderam a questionários sobre sua disposição mental. Em seguida, os integrantes do grupo da atividade física pedalaram por 20 minutos em intensidade moderada. Por fim, para avaliar o estado de espírito de todos os voluntários, os cientistas pediram a eles que respondessem às mesmas questões uma, duas, quatro, oito, 12 e 24 horas após o experimento. “Notamos que os distúrbios de humor diminuíram significativamente nas pessoas que pedalaram. Esse efeito foi observado imediatamente após a atividade e persistiu por 12 horas”.

Revela o autor do estudo, Jeremy Sibold. “Embora haja evidências de que os níveis de endorfina caiam rapidamente na circulação, acreditamos que seu tempo de atuação na massa cinzenta seja suficiente para anular o estresse e o cansaço por um tempo muito maior.” Aí, com o ânimo recobrado, a pessoa se sente numa boa, até que o bombardeio do dia a dia volte a sobrecarregá- la. Assim, o ideal seria repetir no dia seguinte mais uma sessão breve — e eficaz — de exercício.

O fato é que bastam 20 minutos de treino aeróbico para que seu corpo produza essas aliadas do bem-estar. “Em casos de transtornos como ansiedade e depressão, a atividade física é prescrita como parte do tratamento”. “E, além de combater a tristeza e o desânimo, as endorfinas ainda aumentam a resistência física e mental, fortalecem a memória e o sistema imunológico”, completa.

Classificadas como neuro-hormônios, as endorfinas conduzem impulsos elétricos entre os neurônios, as células cerebrais, proporcionando uma sensação de conforto contínua. Mas, para obter esse benefício, é preciso fazer por onde. “Garantir uma produção estável e equilibrada exige um padrão de atividade física regular”.

Dormir bem também é fundamental para que a massa cinzenta encontre paz e equilíbrio. “Há indícios científicos de que um sono de qualidade associado à prática esportiva potencialize a liberação de endorfinas”, diz o médico do esporte Victor Matsudo. Lance mão dessa dupla e aproveite.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Hipertensão.

Hábitos que valem por um tratamento

Este pacote de mudanças é um verdadeiro tratamento, capaz de evitar a subida dos ponteiros ou de suavizar os efeitos da hipertensão:

Controle o peso
Sabe-se que os quilos a mais estão por trás do disparo do ponteiro, principalmente se eles estiverem acumulados na região da barriga. E nem é preciso grandes sacrifícios: uma redução de 5% a 10% na balança já ajuda. Mas os médicos recomendam manter o índice de massa corpórea abaixo de 25%.

Mexa-se!
Além de ajudar a perder peso e melhorar o colesterol e o diabete, os exercícios derrubam a pressão. Os mais indicados são os aeróbicos, como Hidroginástica, natação, caminhadas ou corrida, que devem ser praticados de três a seis vezes por semana durante trinta minutos. Já a musculação, que era terminantemente proibida, agora está liberada. É certo que ela não reduz a pressão com a mesma eficácia, mas também não é ruim como se pensava. Mas ela só deve ser praticada em combinação com alguma atividade aeróbica e desde que a pessoa não tenha uma pressão maior que 160x100. Em todos os casos, é indispensável consultar o médico antes de dar a largada.

Olho no cardápio
Ele é fundamental para baixar a pressão. Limite o sal a uma colher de chá por dia e fique atento às pitadas ocultas, que estão em embutidos, conservas, enlatados, defumados e salgadinhos de pacote. Inclua no cardápio generosas porções de frutas e verduras e alimentos assados ou grelhados. Evite doces e gordura de origem animal. Aposte também nos temperos naturais, como ervas e limão, e abuse do alho. Sabe-se que, cru, ele ajuda a baixar a pressão. Estudos recentes também apontam os benefícios da uva isabel - um copo de suco da fruta por dia já ajuda a normalizar os valores.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Adventistas e a Coca-Cola

Na revista Adventist World saiu um artigo explicando a posição da igreja sobre a cafeína. Respodendo à pergunta se a igreja mudou sua posição sobre a cafeína.

Os autores Allan R. Handysides e Peter N. Landless, ambos do Ministério da Saúde da Associação Geral da IASD, escreveram: "Não, a igreja não mudou sua posição na questão do chá, café e outras bebidas que têm cafeína".

Nos regulamentos Eclesiásticos-Administrativos da Associação Geral da IASD de 2007/2008, página 293, lemos o seguinte: "É desaconselhado o uso do café, chá e outras bebidas que contêm cafeína e qualquer substância prejudicial". No artigo também é citado os problemas causados por refrigerantes e bebidas energéticas que contém cafeína, algumas em quantidades igual e até maiores que o café. E você, o que pensa sobre este assunto? Quais bebidas na sua opinião se enquadram em outras bebidas que têm cafeína?

Coca-Cola

Uma declaração do recém eleito presidente da Bolívia, Evo Morales, colocou a sociedade em choque por revelar que uma das bebidas mais consumidas do planeta pode fazer uso de uma planta proibida pela comunidade internacional. Evo Morales em entrevista a BBC de Londres revelou que os EUA são o principal comprador de 99% das folhas de coca comercializadas legalmente na Bolívia.

A política anti-drogas

A controvérsia do mais novo presidente das Américas vem do fato de que a multinacional Coca- Cola que fabrica os refrigerantes, tem livre comercio e uso das folhas, e a Bolívia que detêm a produção e comercialização, é limitada e hostilizada ao tentar comercializar para benefício próprio.

Descendente de índios e eleito para ser um presidente populista, Evo Morales não se conforma que a empresa de refrigerantes tenha privilégios de ter a folha de coca na composição do xarope que compõem a base da bebida e seja restrito para outros usos. A empresa norte-americana diz já ter retirado o alcalóide (cocaína) das folhas, ao usá-las para composição de aromatizantes no refrigerante.

“Segundo dados do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, existem hoje três empresas no país autorizadas a importar folhas de coca; uma delas, Stepan Chemical, é responsável desde 1903 pela fabricação, para a Coca-Cola, de um aromatizante incluído na fórmula do refrigerante”. “Esta demanda americana pelas folhas de coca é alimentada pelo uso da planta como base para a fabricação de um aromatizante utilizado na preparação da Coca-Cola.

O aromatizante é obtido após a retirada do alcalóide cocaína, para garantir que o produto final não tenha nenhum traço da droga. A utilização da coca como base para aromatizantes é permitida graças à existência de um artigo específico na Convenção Única das Nações Unidas sobre Narcóticos, de 1961, que diz que o uso de folhas de coca deve ser permitido “para a preparação de agente aromatizante, que não deve conter nenhum alcalóide” e que “na medida necessária para tal uso” deve ser permitida a “produção, importação, exportação, comércio e posse de tais folhas”.

A invenção do refrigerante

Formulada por um farmacêutico que manipulava formulas medicinais, o xarope tinha como objetivo ser um remédio para as dores de cabeça dos clientes; o copo do xarope era misturado a água carbonada e vendido a 0,05 centavos no balcão da farmácia de John Pemberton, o farmacêutico de Atlanta. O nome do xarope é batizado de Coca-cola, embora ninguém afirme que a formula medicinal manipulada por Pemberton, contivesse o extrato das folhas de coca; vindo de um farmacêutico, era de se esperar que o medicamento possuísse em seu nome, a especificação do ‘santo’ remédio...

No século 19 a cocaína foi descoberta por Wohler em 1860, médico que procurava um anestésico local para substituir a morfina, depois disto a cocaina era sugerida pelos médicos para ser utilizada em consultórios dentários e oftalmológicos. Pemberton, o farmacêutico, queria um anestésico para as dores de cabeça, e a ultima novidade era a cocaína, que sem restrições como há hoje em dia, pode ter sido utilizada na formula do xarope da Coca-cola.

Discussões a parte, o quadro alimentar que se projeta diante deste fato é que o consumidor se vê em uma incógnita tremenda; o refrigerante mais consumido no mundo se encontra com uma sombra sob sua imagem. Estima-se que a cada 10 segundos, 126 mil pessoas tomam um dos produtos da Coca-Cola. Embora a empresa afirme que as folhas de coca são utilizadas apenas como aromatizantes, e passam por um processo de retirada do alcalóide, os químicos relatam que a extração de alcalóides das folhas, não ocorre em um processo 100% e que um baixo percentual permanece nos extratos; o mesmo acontece para alcalóides como a cafeína que passa pela extração da droga para compor os cafés descafeinados.

Porém a empresa divulgou o seguinte edital: “A Coca-Cola é um produto autorizado em mais de 200 países com o aval dos mais rígidos e conceituados órgãos de segurança alimentar; de fiscalização sanitária e de saúde. No Brasil, todos os produtos da Coca-Cola estão registrados no Ministério da Agricultura. A concessão do registro representa a chancela do Ministério quanto à segurança da fórmula; da produção e das condições de higiene, de acordo com a legislação brasileira.

O Ministério da Justiça no Brasil, através do Instituto Nacional de Criminalística, concedeu laudo atestando, após minuciosa análise, que não existe nenhuma substância entorpecente ou psicotrópica na Coca-Cola. Esse estudo foi feito no ano de 2000, ocasião que, mais uma vez, veio à tona essa falsa alegação. Talvez esse folclore surja por conta da não revelação da fórmula do produto. Trata-se de um dos segredos industriais mais bem guardados do mundo, trancado a sete chaves desde 1886”.

É uma formulação energizante, se houvesse possibilidade de estar na composição básica do refrigerante, os efeitos da substância cocaína, seriam a dependência da bebida, onde o consumidor seria levado a sempre dar preferência pela marca, haveria também um estado de revitalização energética, agitação e euforia. Como a possibilidade da composição pode ser baixa, estes efeitos seriam brandos no consumidor. Além da composição do xarope incluir o subproduto das folhas de coca, o refrigerante também possui a cafeína; uma porção de 200 ml (copo) de Coca-Cola, por exemplo, contém 19 miligramas (mg)de cafeína. Além disso, o refrigerante também leva entre 10 a 12 % de açúcar. Isso equivale a 240 gramas de açúcar na tradicional garrafa de 2 litros.

Parafraseando o slogan da empresa – Coca-Cola é isso ai... !

domingo, 8 de março de 2009

Benefícios da hidroginástica

Pode ser praticada por homens, mulheres, jovens e idosos; pessoas ocupadas com pouco tempo para praticar exercícios, atletas em treinamento, gestantes, pessoas que estão se recuperando de alguma lesão, magros, gordos, pessoas com alguma deficiência e aqueles que querem uma outra opção para os programas normais de exercícios.

É uma atividade divertida, onde há uma grande interação durante a aula com outras pessoas. Pessoas tímidas podem se favorecer deste tipo de interação, se soltar mais e até eliminar a inibição.

Melhora a capacidade aeróbica, a resistência cardiorespiratória, a resistência e a força muscular, a flexibilidade e o bem-estar geral. Gasto calórico por volta de 400 kcal/hora. Melhora os níveis de força e o desenvolvimento dos principais grupos musculares, aumenta a circulação sangüínea e a resistência do sistema cardiorespiratório, tonifica os músculos, torneando braços, pernas e glúteos, melhora a flexibilidade das articulações.

Riscos/cuidados da hidroginástica: Desde que você tenha feito uma consulta médica anterior, recomendo um cardiologista, não há nenhum tipo de problema. Como a hidroginástica é uma atividade praticada com a água no nível do ombro, o peso do corpo diminui 90%. Isso praticamente elimina os impactos musculares e articulares. Quanto mais baixo o nível da água, maior será o impacto.

- Principais grupamentos musculares trabalhados na hidroginástica: Glúteos. Braços. Pernas. Abdômen. Costas.

- Dicas para um melhor rendimento físico na hidroginástica: Para trabalhar melhor a capacidade cardiovascular mantenha uma freqüência entre 70% e 85% da sua capacidadde total. Para perder peso e queimar gorduras é ideal manter a freqüência cardíaca entre 55% e 70%. Mantenha a respiração de forma contínua, não a bloqueie. Procure fazer pelo menos 3 aulas de 45 minutos por semana.

Emerson Nolasco
É formado em Educação Física pela UNIJORGE e Pós Graduado em Atividades Aquáticas pelo IWL.
Foi também Professor e Coordenador da AquátiCAS(Academia de Natação e Hidroginástica do Colégio Adventista de Salvador).

Atualmente trabalha realizando exames de Bioimpedância em residências, condomínios e academias e também como Personal Trainer de Atividades Aquáticas. Contato: 99131-0247

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Não fumantes têm poluente do cigarro no organismo

Mais de um terço dos moradores de São Paulo que não fumam possuem concentração de monóxido de carbono nos pulmões similar à dos fumantes, aponta levantamento do Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas), da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

Segundo especialistas ouvidos pela Folha, os resultados obtidos na capital paulista são semelhantes aos apresentados em estudos internacionais, que apontam que entre 30% e 40% dos não-fumantes consomem monóxido de carbono da fumaça do cigarro cronicamente.
A Secretaria de Saúde fez o levantamento no ano passado e ouviu 1.310 não-fumantes em locais fechados e abertos. Além de responderem a um questionário específico, os participantes fizeram o teste do monoxímetro -aparelho que mede a concentração de monóxido de carbono no organismo.

Ar expirado. O teste é similar ao do bafômetro e avalia a quantidade da substância no ar expirado. O voluntário sopra em uma boqueira, e a concentração aparece no visor digital.
"É um teste muito fácil de ser aplicado. Todas as cidades deveriam ter esse equipamento, pois ele consegue apontar com eficiência a dependência do cigarro", afirma a psiquiatra Luizemir Lago, diretora do Cratod.

Segundo Lago, em não-fumantes, a concentração aceitável varia de zero a seis partes por milhão (ppm) porque é preciso considerar a poluição ambiental. Entre os fumantes leves, essa concentração varia de 6,1 ppm a 10 ppm; entre os fumantes moderados, o nível fica entre 10,1 ppm e 20 ppm e, entre os pesados, o valor oscila entre 20,1 ppm e 60 ppm.
Do total de avaliados, 18,32% tiveram resultado compatível com a concentração em fumantes leves, 15,27% dos testes apontaram resultados similares aos de fumantes moderados, e 2,29% indicaram níveis compatíveis com fumantes pesados. Os 64,12% restantes apresentaram níveis normais.

De acordo com o pneumologista Sérgio Ricardo Santos, coordenador do PrevFumo (ambulatório de controle do tabagismo) da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), ao inalar a fumaça do cigarro, o fumante passivo joga diretamente para o pulmão o monóxido de carbono, que é absorvido e cai na corrente sanguínea.

Uma vez no sangue, ele se liga às moléculas de hemoglobina (responsáveis pelo transporte de oxigênio) e ocupa as áreas de ligação com o oxigênio. Com o tempo, o sangue perde a capacidade de transportar oxigênio, o que pode causar problemas cardiovasculares mais graves.
"O monóxido de carbono é vasoconstritor e pode provocar o fechamento dos vasos sanguíneos. Além disso, há menos irrigação sanguínea e há alteração do funcionamento dos órgãos. São os mesmos fenômenos observados nos fumantes", explica o pneumologista.

A cardiologista Jaqueline Scholz Issa, coordenadora do Programa de Tratamento do Tabagismo do InCor (Instituto do Coração), diz que já fez estudos semelhantes em São Paulo e constatou que mesmo quem sofre com a exposição contínua à poluição (como guardas de trânsito) não apresenta níveis tão elevados de monóxido de carbono no organismo.
"Os resultados são preocupantes porque mostram valores compatíveis com o organismo de quem fuma. O levantamento comprova que o tabagismo passivo não é inócuo e que essas pessoas estão expostas a riscos reais", afirma.

Segundo os especialistas, a única forma de se proteger desses danos provocados pelo cigarro é evitar frequentar lugares em que o fumo é permitido.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Bebidas como Coca-Cola macham os dentes

Entenda por que algumas bebidas podem tornar o seu sorriso amarelado e saiba como minimizar esse problema

Basta tomar um café, uma cevada, coca-cola ou comer uma salada de beterrabas que pigmentos presentes na bebida ou na hortaliça logo, logo impregnam a superfície dos dentes. Com o tempo e uma higiene bucal incorreta, a tinta dá origem a manchas na dentição ou escurece literalmente o sorriso.

Qualquer comida dotada de pigmentação intensa pode provocar essa chateação. “Molhos de soja, refrigerantes à base de cola e sucos coloridos artificialmente estão entre os que mais mancham”, afirma o dentista carioca Alexandre Cardoso, da Sociedade Brasileira de Reabilitação Oral. “Quando o esmalte dentário já se encontra mais desgastado, surgem microporos que permitem a deposição de pigmentos sobre os dentes”, explica Cardoso. Assim, a idade ou o péssimo hábito de exagerar nos doces podem contribuir para o surgimento desses buraquinhos que patrocinam esse atentado à estética.

Para minimizar o problema, o especialista recomenda fazer bochechos com água logo após a ingestão de certos alimentos e bebidas. Isso ajuda a eliminar o excesso de substâncias capazes de tingir os dentes. Mais tarde, porém, não deixe de investir na escova e no fio dental para garantir a limpeza completa. Lembre-se apenas de que, depois de ingerir algo ácido e rico em pigmentos o melhor a fazer é esperar cerca de uma hora para realizar a escovação. Dessa forma, evita-se um maior desgaste do esmalte que protege os dentes.

Há também quem desconfie que vegetais aparentemente inofensivos, como a alface, já abrigariam substâncias que povoam de manchinhas a dentição. “Mas isso não se compara ao risco oferecido pelo café”, compara Cardoso. O problema dessa bebida, assim como a coca-cola é que seus amantes a degustam o dia inteiro. E é improvável que, a cada gole, corram ao banheiro para lavar a boca. Não por acaso, quem mantém esse costume por anos e anos fica com os dentes amarelos ou até enegrecidos. O conselho, portanto, é maneirar no seu consumo e enxaguar a boca sempre depois de saboreá-lo. O mesmo recado vale para os outros refrigerantes que, além de cheios de corantes, são ácidos e danificam o esmalte dental.

Não é preciso excluir alimentos que marcam presença no seu cardápio, sobretudo os saudáveis como a beterraba. O fundamental é higienizar os dentes após as refeições inclusive depois do lanche da tarde e conservá-los firmes e fortes para afastar de manchas a encrencas mais sérias. E, claro, não deixe de visitar o dentista a cada seis meses.