sexta-feira, 27 de abril de 2007

Natação amiga do peito e do coração

Por Emerson Nolasco: Aos 5 anos de idade tinha ataques constantes de asma, morava em São Paulo e o frio e a poluição contribuiam ainda mais para fazer do hospital meu segundo lar. Meus pais muito preocupados pensaram na possibilidade de vir para o nordeste por ser mais quente, amenizando assim os efeitos causados pelo frio e poluição. Escolheram a Bahia, mais precisamente Salvador como nosso novo lar. Assim que chegamos ele me matriculou numa escola de natação: A Vila Olímpica ao lado do Estádio da Fonte Nova. Começei a aprender a nadar e consequentemente respirar melhor, devido ao trabalho cardio-respiratório que a natação proporciona. Em poucas semanas os benefícios da natação já eram uma realidade em minha vida, as crises de asma e bronquite já não eram mais constantes, minha saúde melhorava mais e mais, e o fortalecimento do meu corpo com uma melhor postura eram evidentes. Aos 16 anos estava totalmente livre da asma. Fiquei tão agradecido a Deus e aos benefícios que a natação me proporcionou e ainda me proporciona, que continuo trabalhando com atividades aquáticas até hoje. A natação é considerada uma das atividades físicas mais completas que existem, e ainda é a mais indicada por médicos para pessoas de todas as idades, principalmente crianças e idosos. Ela é recomendada pelos vários benefícios principalmente físicos que traz aos praticantes regulares, e preferida por aqueles que encontram no meio aquático o melhor ambiente para relaxar e cuidar da saúde integral.
A natação é um exercício bastante eficaz, pois coloca em jogo todos os principais músculos do corpo e, conseqüentemente, proporciona um efeito total de condicionamento, maior do que muitos outros esportes. Entre os diversos efeitos positivos que a atividade regular da natação traz para um praticante, podemos destacar o aumento da capacidade respiratória, com conseqüente aumento da sua resistência (fôlego), prevenindo e atuando em problemas de asma e bronquite; uma maior deficiência na correção e manutenção da postura, visto que na posição horizontal nossa coluna está praticamente isenta da ação da gravidade. A natação ainda contribui na dilatação das paredes do miocárdio e um aumento do volume do coração; torna as artérias mais flexíveis, possibilitando uma melhor circulação sangüínea; diminui a freqüência cardíaca basal (de repouso); atua no sistema nervoso, como um elemento auto-relaxante; e auxilia na coordenação fina e coordenação global.
A água atua como um ótimo condutor de energia. Em contato direto com a pele, pêlos e mesmo rosto, partes do corpo bastante sensíveis a estímulos táteis, o movimento do líquido ao redor do corpo provoca sensações de prazer que, em última análise, remetem ao aconchego da barriga materna. A água também é o melhor meio de exercitar o corpo com baixo impacto sobre as articulações, pois compensa a ação da gravidade, facilitando os movimentos e a coordenação do nado.
A natação é um esporte de predominância aeróbica, ou seja, que utiliza oxigênio para produzir energia. Esse tipo de exercício geralmente requer velocidades moderadas e longas distâncias. Em relação a outras atividades aeróbicas praticadas no chão, como corrida e pedalada, sem dúvida a natação é a que apresenta menor risco de lesão articular. Como forma de perder gorduras, no entanto, sua eficiência varia de acordo com o desempenho do nadador. A demanda de energia depende da velocidade do movimento e da braçada que está sendo dada, mas também é influenciada pela habilidade do nadador. Um nadador hábil requer menos energia para mover-se na água, portanto ele tem que nadar uma distância maior do que uma pessoa não experiente para alcançar o mesmo gasto calórico.
O gasto calórico na natação, como em qualquer outra atividade física, depende muito do metabolismo de cada indivíduo, mas pode-se dizer que uma aula de natação com 45 minutos ininterruptos consome cerca de 400 kcal a 600 kcal. O dispêndio de energia de simplesmente mexer as pernas para manter-se à tona em posição vertical pode ser alto: um consumo de cerca de 1,5 litros de O2 por minuto. Isto significa um gasto calórico estimado de 7,5 kcal/min. Os nadadores de elite usam o mesmo número de quilocalorias por minuto para nadar a 36 metros por minuto, enquanto que um nadador não experimentado pode requerer o dobro para manter a mesma velocidade.
Dicas importantes:
Ao nadar o indivíduo libera calor (suor), por isso há a necessidade de hidratação durante o exercício.
A alimentação antes de nadar deve ser por meio de frutas ou sucos, não sendo interessante a ingestão de doces ou chocolates, pois o açúcar cai na corrente sangüínea e é consumido muito rápido, prejudicando a performance.
É interessante o aluno realizar, antes de iniciar as aulas, um exame cardiológico com liberação para atividade física e dermatológico.

Emerson Nolasco
É formado em Educação Física pela UNIJORGE e Pós Graduado em Atividades Aquáticas pelo IWL.
Foi também Professor e Coordenador da AquátiCAS(Academia de Natação e Hidroginástica do Colégio Adventista de Salvador).

Atualmente trabalha realizando exames de Bioimpedância em residências, condomínios e academias e também como Personal Trainer de Atividades Aquáticas. Contato: 99131-0247

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Brócolis previne câncer

Pesquisadores da Universidade de John Hospkins, nos Estados Unidos, pesquisaram a baixa incidência de câncer de mama entre mulheres asiáticas, acostumadas a ingerir produtos à base de brócolis chamou a atenção de um grupo de cientistas da universidade e foi o ponto de partida para uma série de pesquisas que levou a uma conclusão animadora: os fitobioquímicos ajudam na prevenção contra doenças como o câncer e o enfarte, sem muito sacrifício. De acordo com a pesquisa dos cientistas americanos, o brócolis contém alta concentração do fitobioquímico sulfonana, uma substância que suprime a produção das proteínas responsáveis pela sobrevivência das células cancerígenas da mama e do cólon. O câncer é uma doença muito temida em função de sua capacidade de se espalhar e matar.Mas, afinal, o que é o câncer? Para se entender, é necessário observar que todos os órgãos do corpo são formados de células e a maioria delas está em constante multiplicação para substituir aquelas que morrem ou são lesadas. Quando essas células novas são produzidas de maneira descontrolada, elas formam tumores. Os tumores podem ser benignos (não-cancerosos) ou malignos (cancerosos).
As células do câncer podem disseminar além do local onde o tumor “nasceu” e atingir outros locais. As células que disseminam são chamadas metástases.Existem mais de cem diferentes tipos de câncer e, como vimos, ele pode afetar qualquer parte do corpo. Após seu diagnósticos, o tratamento dependerá do tipo de câncer, sua localização no corpo, sua capacidade de disseminação, idade e estado geral do paciente.
Segundo a Sociedade Brasileira de Oncologia, 60% desses diferentes tipos de câncer poderiam ser evitadas pela mudança de hábitos de vida, especialmente na alimentação Por outro lado, a ciência ainda está longe de provar que determinados componentes da nutrição previnem contra este mal, isto porque a alimentação entre as populaçõs é muito variada, e é difícil comprovar o que realmente previne contra o câncer, o ideal é consumir dieta rica em vegetais e frutas verdes e amarelas, ricas em fitobioquímicos, como os bioflavonóides.
O Instituto do câncer dos EUA indica que cinco porções de frutas, verduras e legumes por dia ajudam bem. Nessa proposta de usar vegetais na prevenção do câncer, o consumo do suco de brócolis constitui uma boa oportunidade para desintoxicar o organismo.

Nota: Tenho provado do sabor e dos benefícios do brócolis a meses. As receitas são variadas e ele é também muito saboroso, prefira os bem verdinhos e o brócolis chinês por ser mais denso, rende muito mais.

Prof. Emerson Nolasco.
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quarta-feira, 25 de abril de 2007

26 de Abril dia nacional de combate a Hipertensão

É a maior campanha nacional de conscientização sobre a doença. Neste ano, o tema da campanha é a hipertensão em jovens e crianças. Nesse público, a hipertensão está geralmente associada à má alimentação e ao sedentarismo, por isso é tão importante promover a conscientização. A hipertensão está presente em 5% dos 70 milhões de crianças e adolescentes no Brasil. São 3,5 milhões de crianças e adolescentes que precisam de tratamento. "A hipertensão está cada vez mais presente nas idades mais jovens e não estamos nos dando conta disso", alerta o presidente do Departamento de Ligas da SBH e professor de Cardiologia da UERJ, Ayrton Pires Brandão. Segundo o pesquisador, há relação constante entre o sobrepeso e o aumento dos níveis de pressão arterial nessas faixas etárias. Muitas horas dedicadas ao computador e à TV e as guloseimas diárias oferecidas nas escolas e consideradas como refeições fáceis para o dia-dia dos pais estão relacionadas com o avanço da hipertensão em jovens e crianças.

A hipertensão é um mal silencioso e a ausência de sintomas bem definidos retarda o diagnóstico da doença que, muitas vezes, é feito somente quando problemas mais sérios aparecem. E quando falamos em problemas sérios, estamos falando de comprometimentos vasculares, tanto cerebrais, quanto cardíacos.
Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, dentre os fatores de risco para mortalidade, a hipertensão explica 40% das mortes por AVC (Acidente Vascular Cerebral) e 25% daquelas por doença coronariana.
No Brasil, a principal causa de morte em todas as regiões do país é o AVC, o popular derrame, acometendo mais as mulheres. Segundo o Ministério da Saúde, dos que sobrevivem à ocorrência de derrames, 50% ficam com algum grau de comprometimento. “A única forma de saber se a pessoa apresenta o problema é medir sua pressão em exames de rotina, realizados anualmente”, informa a endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretora do Centro Integrado de Terapia Nutricional.
A Sociedade Brasileira de Hipertensão recomenda que a pressão arterial deve ser medida regularmente, no mínimo, uma vez por ano, inclusive por aqueles que não têm ou desconhecem ter a doença. A recomendação se aplica também às crianças, a partir dos três anos de idade. Já para os hipertensos, a verificação da pressão deve ser muito mais freqüente para o controle adequado da doença.

Hipertensão no Brasil
Diagnóstico médico prévio de hiper-tensão arterial:
No sexo masculino, as maiores freqüências foram observadas em Recife (22,5%), Belo Horizonte (22,7%) e Vitória (23,1%) e as menores em Florianópolis (14,9%), Palmas (14,9%) e Brasília (15,5%). Entre mulheres, as maiores freqüências foram observadas em Recife (26,8%), Salvador (27,3%) e Rio de Janeiro (28,0%) e as menores em Palmas (15,3%), Teresina (18,4%) e Manaus (19,2%).

Gênero
Levantamento aponta que mais mulheres (24,4%) do que homens (18,4%) referem o diagnóstico médico prévio de hipertensão arterial. Em ambos os sexos, o diagnóstico de hipertensão arterial se torna mais comum com a idade, alcançando cerca de 5% dos indivíduos entre os 18 e os 24 anos de idade e mais de 50% na faixa etária de 65 anos ou mais de idade.
Fonte: Sistema de Monitoramento de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (Vigitel) do Ministério da Saúde.

Causas da hipertensão

Considera-se que a pessoa é hiper-tensa se, medindo a pressão arterial em repouso, obtêm-se valores acima de 140x90mmHg. Esses são os números de corte. Acima deles, a pressão é considerada elevada; abaixo, é normal. Esse valor independe da idade, tanto faz se a pessoa tem 20 ou 60 anos. Por isto, é tão importante medir a pressão regularmente. Como a hipertensão é uma doença assintomática, ela deve ser aferida regularmente, mesmo nas pessoas aparentemente livres da doença. “O intervalo entre uma medição e outra deve ser de no máximo um ano. Isso nos permite garantir um diagnóstico nas fases iniciais de uma eventual doença”, recomenda a médica.
Não se sabe ao certo a razão para o aparecimento da hipertensão arterial, mas fatores genéticos são os mais importantes, uma vez que a presença da mesma em um ou ambos os pais, já torna o filho um candidato a se tornar hipertenso também. Além disso, a hipertensão arterial tem características vasculares, neurológicas, nefrológicas, cardiológicas e endócrinas, o que a torna uma doença estudada e tratada por muitas especialidades médicas.
Do ponto de vista endocrinológico, sabemos que fatores hormonais são responsáveis pela redução da elasticidade dos vasos sangüíneos e, por conseguinte, pelo aumento da pressão arterial. A conseqüência, a longo prazo, é um trabalhoso esforço do coração para conseguir bombear o sangue nesse leito vascular estreitado, exercendo uma atividade de musculação contínua, diária, exaustiva, fazendo com que a musculatura do coração sofra hipertrofia como o bíceps de um halterofilista.
O excesso de peso também é um dos fatores causais da hipertensão. Ele é responsável pelo aumento de 2 a 6 vezes do risco de hipertensão. Os hipertensos com excesso de peso devem seguir programas para redução de peso. Segundo as IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, o IMC, Índice de Massa Corporal, deve ser inferior a 25kg/m2 e a circunferência da cintura inferior a 94cm para homens e 80cm para mulheres. Uma redução de 5% a 10% do peso inicial já é capaz de baixar a pressão arterial.

A dieta do hipertenso
“Entre as influências nutricionais na hipertensão arterial o sal é sem dúvida o fator mais importante, uma vez que seu excesso na dieta influencia não somente o agravamento da doença, como concorre para uma maior incidência de hipertensos em uma população sadia. Logo, comer menos sal faz parte da prevenção da hipertensão arterial e também do seu trata-mento”, explica a endocrinologista. Comer porções normais de sal implica em dois cuidados: não o adicionar na comida pronta e cozinhar com pouco sal. O ideal é que a pessoa ingira de 6g a 8g de sal por dia. Na verdade, se ela eliminar totalmente o sal no preparo das refeições, ainda assim estará ingerindo dois ou três gramas por dia, porque alguns alimentos já contêm um pouco sal em sua composição.
Fonte: Sociedade Brasileira de Hipertensão.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Obesidade Infantil cresce no Brasil

As estimativas apontam que, no Brasil, o número de crianças obesas cresceu cinco vezes nos últimos 20 anos. No mundo, as estimativas são que um terço das crianças enfrentam problemas com a obesidade, um número em torno de 700 milhões de crianças. Este aumento se deve, principalmente, a dois motivos: a ingestão de alimentos com mais gordura e açúcar e à falta de exercício físico.
Infelizmente junto com a urbanização vieram novos hábitos, nem sempre saudáveis, como as refeições altamente calóricas e feitas de forma rápida; e a troca das brincadeiras e jogos tradicionais, como o pique e queimada, por jogos no computador e programas de televisão.

Um estudo realizado no México mostrou que para cada hora de atividade física moderada ou forte praticada diariamente pela criança, o risco de obesidade caiu 10%. Outra pesquisa feita nos Estados Unidos indicou que as crianças que praticam alguma atividade física são mais
magras que as outras que se movimentam pouco.
A medida que ganha peso, a criança vai diminuindo sua auto-estima, catalisando a angústia e a ansiedade, que quase sempre só encontram escape acomendo ainda mais. Daí a importância de um acompanhamento psicológico, paralelamente ao de um endocrinologista e do Profissional
de Educação Física. Prevenir a obesidade é de suma importância para o desenvolvimento
da criança. Caso chegue à fase adulta com excesso de peso, ela terá mais dificuldades para perder peso e terá aumentado o risco de várias doenças como: hipertensão, colesterol alto, problemas respiratórios e ortopédicos.

Praticar atividade física é indispensável para um emagrecimento saudável em crianças.

A tese de doutorado do Profissional de Educação Física Maurício Maltez (CREF 019502-G/SP) prova isto. Ele acompanhou 39 crianças obesas, das quais 18 fizeram apenas dieta e 21, dieta combinada com exercício. As do primeiro grupo não alcançaram a resposta vasodilatadora comum aos magros sedentários, como as do segundo grupo. Em seu estudo, o Dr. Maurício Maltez aponta que, a obesidade infantil está associada a conseqüências negativas para a saúde da criança e do adolescente, além das citadas acima inclui também dislipidemias, inflamações crônicas, aumento da tendência a coagulação sangüínea, disfunção endotelial, resistência a insulina, diabetes tipo 2, alguns tipos de cânceres, apnéia do sono, estatohepatite não alcoólica, quadro psicológico conturbado e diminuição da auto-estima.

Nossa cultura, altamente consumista, tem por hábito a ingestão excessiva de alimentos supérfluos, como balas, bolachas, salgadinhos, bolos, sanduiches, pizzas etc. Inclusive no relacionamento social, agraciamos nossas visitas, amigos, clientes ou grupos culturais com jantares, lanches, happy hour ou vamos ao shopping onde os fast food são o paraíso da criançada mas a longo prazo o resultado será de grande tristeza.

Dicas para evitar a obesidade infantil:
Veja aqui algumas dicas dadas por especialistas em obesidade infantil.

Comece o dia corretamente com um bom café da manhã.
Ofereça a criança cereal com pouco açúcar(ou sem açucar com mel), leite desnatado, yogurt desnatado com granola, frutas e dê preferência aos pães integrais.

Faça uma merenda nutritiva para as crianças levarem para a escola.
Um estudo feito pela Universidade de Minnesota mostrou que as crianças que tem acesso a alimentos com alto teor de gordura e pouco nutritivos na escola, irão consumir mais alimentos não saudáveis do que as crianças que tem acesso a opções mais saudáveis. Uma das maiores fontes de gordura e açúcar na dieta das crianças vem dos lanches escolares, diz Mc Callister. Então tente e faça merendas divertidas, e dê uma garrafa de água ou suco, frutas frescas, e sanduíches, se for o caso, feitos com pães integrais.

Mude o hábito alimentar.
Todos nós sabemos que dietas não funcionam, elas são soluções a curto prazo. O objetivo é aprender a comer hoje, para poder comer adequadamente o resto de sua vida. Gaste algumas semanas para aprender o que é uma alimentação saudável e, então, você não estará de "dieta".

Pratique atividades físicas.
"Faça da atividade física uma atividade familiar" diz Kava. Programe atividades diárias para toda a família, como andar no parque por meia hora, brincadeiras, jogos e faça disso algo que atraia as crianças. Se você não pode fazer isso, matricule suas crianças em atividades ligadas ao esporte em que elas se divirtam, porque elas precisam se divertir para continuar praticando-as. O importante é se movimentar.

Tente novamente. Alguns pais dizem, meu filho não gosta de brócolis ou couve-flor, mas algumas vezes isso requer mais de uma tentativa. Tente mudar a apresentação do alimento, tornando sua aparência mais atraente. E lembre-se, a criança não vai sentar-se à mesa e comer brócolis no jantar se todos estiverem tomando sorvete.

Prof. Emerson Nolasco.
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Cuidado com o peso da mochila

Desde que vim trabalhar em uma grande escola, tenho notado crianças pequenas carregando grandes mochilas e quase sempre as mesmas estão acima do peso indicado.
Os pais devem estar atentos ao peso da mochila dos filhos.
Crianças que carregam bolsas muito pesadas tem grandes chances de desenvolver problemas na coluna vertebral.
Nesse ano, enquanto alunos se divertem ao reencontrar os colegas e fazer novas amizades, os adultos se encarregam de mensalidades, livros e do material escolar. Mas, esses itens não devem ser os únicos objetos de preocupação dos mais velhos. O Instituto Nacional de Tráumato-Ortopedia (Into), órgão ligado ao Ministério da Saúde, alerta: crianças que carregam mochilas muito pesadas correm o risco de sentir dores nas costas, desenvolver postura incorreta e apresentar desvios na coluna vertebral.
O excesso de peso nas mochilas é um problema grave que, além de dores nas costas, tem conseqüências irreversíveis em longo prazo para crianças, como escoliose idiopática infantil, que mesmo sendo congênita pode ser agravada por estes maus hábitos, além de cifose, hiperlordose da coluna lombar, da artrose precoce e má postura.
Uma situação menos provável, mas que pode acontecer, é as mochilas pesadas lesionarem as placas de crescimento dos ossos. Neste caso, como as crianças estão em fase de crescimento, isso faz com que os pequenos deixem de crescer.
É comum vermos todos os dias crianças carregando mochilas acima do peso ideal e outras literalmente "arrastando" pois não suportam o peso devido a grande quantidade de livros e materiais.
Através dos tempos temos comprovado que o peso exagerado das mochilas escolares gera uma sobrecarga mecânica no corpo dos estudantes. O material muito pesado leva a criança a fazer um esforço além do que ela poderia suportar.
O ideal seria que as crianças levassem mochilas com rodinhas, para evitar problemas de coluna, porém, as crianças maiores resistem ao conselho em razão da moda. Elas temem 'pagar mico' diante dos colegas. Caso os alunos resistam às rodinhas, o peso das mochilas não deve ultrapassar o limite de 10% do peso da criança, ou seja, uma pessoa que pese 30kg não pode carregar uma mochila com mais de 3kg de material escolar.
Outra recomendação é que as mochilas sejam carregadas com as alças nos dois ombros, nunca só em um deles, para que a carga fique distribuída na região central mediana do corpo. Os estudantes que optam pelas bolsas do tipo "carteiro" são aconselhados a alternar os lados em que conduzem o material.
Cuidados - É preciso que os pais estejam atentos quando seus filhos se queixarem de dor. A partir do momento em que as crianças reclamam de dores musculares constantes, que as impedem de brincar e se divertir, é dado um sinal de alerta para a existência de problemas de coluna.
Os pais devem tentar convencer os filhos a usar a mochila com rodinhas. É importante também que os alunos levem para as aulas somente o material necessário que utilizarão em determinado dia da semana. Os livros maiores podem ser deixados nos armários na escola. Caso seja inevitável levar muito material para o colégio, os filhos precisarão da ajuda dos pais para carregar os materiais.
A prática de atividades físicas também é recomendável às crianças em idade escolar. Os exercícios físicos, especialmente esportes aquáticos, aumentam a resistência muscular das crianças. A natação se destaca, pois trabalha toda a musculatura do corpo, é bem vinda a todas as articulações e ajuda a prevenir as dores.
Outra dica é levar as crianças pelo menos uma vez por ano ao pediatra. Somente o médico pode ajudar a detectar doenças comuns na fase de crescimento, como a escoliose, um desvio na coluna que apresenta poucos sinais durante o aparecimento.

Fonte Agência de Saúde, adaptado por Emerson Nolasco.

Prof. Emerson Nolasco.
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Driblando os Imprevistos

No primeiro dia de aula a professora de Educação Física Rosemary Lima chegou cheia de planos à Escola Municipal José Genésio em, Santos, litoral de São Paulo. Mas a quadra estava fechada devido a um desmoronamento. A quadra ficou interditada um semestre inteiro, inviabilizando suas idéias. Teve de deixar os esportes de lado e trabalhar com atividades que pudessem ser feitas na sala de aula. “Fui obrigada a rever meus objetivos”, conta. “Se o espaço da sala não permitia exercícios de resistência, eu partia para os de coordenação, que são tão importantes quanto.”

Pensei comigo mesmo depois de ler a reportagem e vi quantas vezes passamos pela mesma situação. Esse drible de imprevistos precisa fazer parte do planejamento de aula. Entrar na classe com uma idéia e perceber que ela não funciona acontece, mas ter a sensibilidade de refazer o planejamento o quanto antes é driblar os imprevistos.

Os professores de Educação Física que não trabalham em quadras cobertas, por exemplo, devem ter sempre a mãos “um kit de material para tempo ruim”, pois em junho, julho e agosto principalmente na Bahia é a estação de chuvas e se não tiverem um bom planejamento e criatividade, ficarão desmotivados na sala de aula e a criança que com chuva ou sem chuva quer praticar atividades físicas e lúdicas, acabará frustrada, fora a “habilidade” de manter os alunos numa sala de aula quando suas mentes e corpos anseiam por quadras, campos ou qualquer outro espaço que ofereça a eles liberdade para correr, brincar, pular e gritar.

Uma saída seria usar na sala de aula recursos audiovisuais, mas nem todas as escolas possuem estrutura para isso. O que fazer então? Uma sugestão seria incentivar os próprios alunos a driblarem os imprevistos, são os alunos criando e recriando jogos e brincadeiras que poderiam ser usados na sala de aula, já que a criança se adapta com mais facilidade que o adulto, às atividades físicas e lúdicas. Mas é importantíssimo o professor observar cada aluno individualmente e valorizar suas idéias e criações não importando quão ingênuas ela pareçam, pois no imaginário de cada aluno ele estará dando seu melhor, principalmente se tratando de séries iniciais, mas também é papel do professor avaliá-los e incentivá-los para que conseqüentemente eles busquem o melhor, fazendo sua própria auto-avaliação.

Planejar, criar, executar e recriar, recursos e atitudes fundamentais para uma boa aula, e os professores de Educação Física levam vantagem em relação aos professores de outras áreas, já que ele pode estar sempre variando e renovando seus conteúdos através de esportes, jogos e brincadeiras, que constantemente são criados e recriados o que não se repete em outras áreas, pelo menos com tanta freqüência, outra sugestão é a mudança do espaço físico das aulas, variando ora na quadra, ora na sala, campos, praias... bastando usar a criatividade e tenha certeza de que com os alunos vão vibrar.

Mas para que isso se torne uma realidade é necessária ao professor uma constante busca de conhecimento através do: estudo, leitura, diálogo, cursos... para um desenvolvimento cada vez maior de uma consciência critica que o estimule cada vez mais a alcançar novos objetivos, inovando conceitos e tradições, e assim driblar futuros imprevistos.

Prof. Emerson Nolasco.
nolasco2007@bol.com.br
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Ginástica laboral 'alonga' a saúde dos trabalhadores

Exercícios no ambiente de trabalho promovem a saúde, evitando lesões de esforços repetitivos e doenças ocupacionais.

Todos as terças, quintas e sextas os funcionários da Editel em Salvador têm a oportunidade de praticar a ginástica laboral, que é a realização de exercícios físicos no ambiente de trabalho. São funcionários do departamento administrativo, pessoal, designers e tele-marketing que realizam exercícios físicos, que variam desde o alongamento, relaxamento muscular, flexibilidade, massagem e força sob a minha orientação. A ginástica laboral promove a saúde e evita lesões de esforços repetitivos e doenças ocupacionais, já que é ministrada conforme a função exercida pelo trabalhador. É um trabalho de prevenção de doenças causadas pela repetição diária de tarefas. Os empregados que atuam na área administrativa, por exemplo, estão suscetíveis a problemas posturais e musculares. Nesse caso, desenvolvemos exercícios específicos para prevenir tendinites e cervicalgias (dores na região do pescoço), entre outras doenças.
Desde que começou, em meados de março de 2006, já se tem percebido as vantagens do programa, os alunos no início tinham um pouco de resistência, hoje sentem falta da laboral quando não tem. Para a empresa é uma vantagem, porque o objetivo é manter o colaborador saudável, produtivo e estimulado; a ação faz parte do programa de qualidade da empresa.

Em 2007 a metodologia foi renovada e está ainda melhor, trazendo mais vantagem, estímulo, diversão e ludicidade aos participantes do programa, além de dicas relacionadas à saúde, nutrição e ao seu próprio corpo.

Por isso você funcionário, comece o ano com toda a energia para viver com mais saúde e mais vida, incentive sua empresa a ter um programa de ginática laboral. É vantagem para os colaboradores- melhoria na saúde geral- favorece o relacionamento social e trabalho em equipe- melhoria das relações interpessoais
- Conhecimento sobre prevenção de doenças e vantagens da alimentação saudável. Para as empresas- Redução dos gastos com afastamento e substituição de pessoal- Diminuição de queixas, afastamentos médicos, acidentes e lesões- melhoria da imagem da instituição junto aos empregados e a sociedade- maior produtividade

Que possamos a cada dia dar mais valor a nossa saúde.

Prof. Emerson Nolasco.
nolasco2007@bol.com.br
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