Ela está na boca do povo, mas poucos conhecem pra valer essa célebre unidade de medida, o combustível que atormenta quem precisa (ou quer) perder peso
Segundo o sistema internacional de unidades, 1 caloria equivale a 4,18 joules a quantidade de calor necessária para elevar em 1 grau Celsius a temperatura de 1 mililitro de água. Interessante. Só não responde à pergunta curta e grossa: afinal, que raio é uma caloria? Pois bem. Imaginemos que você está à mesa, pronto para o café-da-manhã, mas na dúvida se vai se contentar com uma mísera fatia de papaia acompanhada de um suco de laranja ou se ataca logo várias fatias de bolo e um bom copo de leite com achocolatado. Não importa a escolha, esses alimentos têm algo em comum: são fontes de quilocalorias (kcal). Ah, sim! No mundo da nutrição, o correto é chamar essa unidade de medida pelo prefixo quilo.
Por mais que sua dieta seja daquelas magérrimas pra valer, o certo é que você vai consumir as benditas calorias. Não, por favor, não desanime nem interrompa a leitura deste texto. Calorias são, fique sabendo, indispensáveis por uma série de razões: fazem seu coração bater, mantêm a temperatura do corpo em torno dos 35 °C e até conduzem seus olhos por essas linhas. Quando dizemos que um alimento tem xis calorias, nos referimos à quantidade de energia que ele pode fornecer ao organismo, explica Pablius Staduto, médico do esporte do centro de diagnósticos Fleury Medicina e Saúde. E, sem a energia e o calor retirados da comida, o organismo simplesmente não funciona.
MORTE E VIDA ENERGIA
Retirada de proteínas, carboidratos e gorduras, essa dose de energia é processada pelas células e responde por funções vitais do corpo
As calorias levam o prefixo quilo por mera coincidência, ok. Só que, como todos sabemos, ingeri-las em excesso e não gastar toda a energia acumulada origina outros tipos de quilos, aqueles que vão ficar sobrando na barriga. O organismo transforma o excesso em gorduras e o armazena no tecido adiposo, explica o fisiologista do exercício Cassiano Merussi Neiva, do Laboratório de Metabolismo e Fisiologia do Esforço da Universidade Estadual Paulista, em Bauru, no interior de São Paulo. Aí ocorre o que os especialistas chamam de balanço energético positivo. Um fenômeno, aliás, nada positivo para quem pretende perder peso. Nas ciências econômicas existe o superávit quando se economiza mais do que se gasta, e no corpo ocorre o mesmo, ilustra Cassiano.
As calorias levam o prefixo quilo por mera coincidência, ok. Só que, como todos sabemos, ingeri-las em excesso e não gastar toda a energia acumulada origina outros tipos de quilos, aqueles que vão ficar sobrando na barriga. O organismo transforma o excesso em gorduras e o armazena no tecido adiposo, explica o fisiologista do exercício Cassiano Merussi Neiva, do Laboratório de Metabolismo e Fisiologia do Esforço da Universidade Estadual Paulista, em Bauru, no interior de São Paulo. Aí ocorre o que os especialistas chamam de balanço energético positivo. Um fenômeno, aliás, nada positivo para quem pretende perder peso. Nas ciências econômicas existe o superávit quando se economiza mais do que se gasta, e no corpo ocorre o mesmo, ilustra Cassiano.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um consumo em torno de 2 mil quilocalorias diárias para ambos os sexos. E o que não falta são tabelas de calorias para orientar quem vive de olho no ponteiro da balança. Mas será que você já parou para pensar como se faz para descobrir quantas calorias tem, por exemplo, uma empadinha? Pois existe uma máquina, com o curioso nome de calorímetro bomba, que é uma espécie de forno em que o quitute é literalmente incendiado. Isso vai liberar calor, que é transmitido para um recipiente com água. E, aí, a cada grau Celsius que se eleva em 1 mililitro do líquido soma-se 1 caloria à conta da empadinha.
Um comentário:
Emerson muito interessante suas publicações. Sou academico de ed fisica moro em belem e sou um dos poucos que trabalha com a area do treinamento em busca da saude e qualidade de vida aqui entre os adventistas(a maioria vai para escola adventista), trabalho com musculação num centro de fitness. Emerson pessoas como vc q deveriam publicar os artigos na revista vida e saude, muitos medicos escrevem sobre execicio e acabam colocando coisas que nao condizem com os periodicos cientificos que temos como base em nossa pratica diaria. abraço amigo, fica ai a sugestao!
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