É comum alguns corredores sentirem dores após darem suas passadas em um treino ou até mesmo em uma competição. Mas dependendo da dor e da região, aquilo que poderia ser um simples desconforto pode ser uma lesão mais grave, que poderá deixar o atleta sem a corrida durante algum tempo.
Uma das contusões mais conhecida por parte dos atletas é o joelho de corredor, também chamada de síndrome da banda iliotibial, comum em aproximadamente 30% dos corredores. Essa lesão se dá pelo esforço exacerbado na articulação do joelho e pelos movimentos repetitivos, que favorecem o aparecimento de tendinites e fortes dores no local.
“Muitos problemas nesta articulação estão associados ao alinhamento inadequado e assimetrias no joelho, favorecendo o aparecimento de tendinites”, afirma Dr. Marcos Serra, fisioterapeuta.
Além de uma sobrecarga no joelho, essa lesão costuma aparecer em atletas que sempre correm na mesma direção, em descidas muito inclinadas e quando há um alto aumento de carga durante uma semana de treinamento. Fora isso, um músculo descapacitado pode gerar uma maior probabilidade de gerar um joelho de corredor.
“Alguns estudos têm relacionado a fraqueza do músculo do glúteo como um fator desencadeador. Quando estes músculos não atuam da maneira adequada durante a fase de apoio da corrida, diminui a habilidade para estabilizar a pelve. Sendo assim, outros músculos devem compensar se sobrecarregando”, explica Serra. Clique aqui e assista uma série de exercícios para a região.
Tratamento e recuperação
Após perceber dor leve e inchaço na parte frontal do joelho durante duas semanas, é aconselhável a procura de um médico especialista. Esses são os primeiros sintomas do que pode vir a ser o joelho de corredor, levando assim ao início do tratamento.
O primeiro, conhecido como sintomático, consiste no repouso, uso de gelo no local e até a indicação de antiinflamatórios. O tratamento desta lesão é considerado de médio à longo prazo, pois envolve a recuperação, fortalecimento e alongamento do músculo, além da adequação da carga de treino.
O tratamento da fase aguda leva de cinco a 20 dias, não incluindo a fase de manutenção, que pode levar até dois meses para ser normalizada. Em alguns casos, devido ao agravamento da lesão, esse problema pode chegar a fatos extremos. “Existem casos raros que podem requerer tratamento mais agressivo, como infiltrações e até pequenas cirurgias. Entretanto, a maioria dos casos são mais simples”, revela Joel La Banca, médico-ortopedista do Hospital Bandeirantes.
Evitando a lesão
Para garantir a boa saúde do seu joelho e continuar correndo, o atleta deve estar sempre atento a capacidade muscular do corpo, que pode ser checada por um profissional da área de educação física. “Para uma atividade saudável e prazerosa, o atleta deve respeitar o seu limite muscular. O corredor não pode se iludir apenas com o aquecimento de praxe”, alerta La Banca.
Veja alguns alongamentos, recomendados por Marcos Serra, que auxiliam na proteção contra o joelho de corredor:
Uma das contusões mais conhecida por parte dos atletas é o joelho de corredor, também chamada de síndrome da banda iliotibial, comum em aproximadamente 30% dos corredores. Essa lesão se dá pelo esforço exacerbado na articulação do joelho e pelos movimentos repetitivos, que favorecem o aparecimento de tendinites e fortes dores no local.
“Muitos problemas nesta articulação estão associados ao alinhamento inadequado e assimetrias no joelho, favorecendo o aparecimento de tendinites”, afirma Dr. Marcos Serra, fisioterapeuta.
Além de uma sobrecarga no joelho, essa lesão costuma aparecer em atletas que sempre correm na mesma direção, em descidas muito inclinadas e quando há um alto aumento de carga durante uma semana de treinamento. Fora isso, um músculo descapacitado pode gerar uma maior probabilidade de gerar um joelho de corredor.
“Alguns estudos têm relacionado a fraqueza do músculo do glúteo como um fator desencadeador. Quando estes músculos não atuam da maneira adequada durante a fase de apoio da corrida, diminui a habilidade para estabilizar a pelve. Sendo assim, outros músculos devem compensar se sobrecarregando”, explica Serra. Clique aqui e assista uma série de exercícios para a região.
Tratamento e recuperação
Após perceber dor leve e inchaço na parte frontal do joelho durante duas semanas, é aconselhável a procura de um médico especialista. Esses são os primeiros sintomas do que pode vir a ser o joelho de corredor, levando assim ao início do tratamento.
O primeiro, conhecido como sintomático, consiste no repouso, uso de gelo no local e até a indicação de antiinflamatórios. O tratamento desta lesão é considerado de médio à longo prazo, pois envolve a recuperação, fortalecimento e alongamento do músculo, além da adequação da carga de treino.
O tratamento da fase aguda leva de cinco a 20 dias, não incluindo a fase de manutenção, que pode levar até dois meses para ser normalizada. Em alguns casos, devido ao agravamento da lesão, esse problema pode chegar a fatos extremos. “Existem casos raros que podem requerer tratamento mais agressivo, como infiltrações e até pequenas cirurgias. Entretanto, a maioria dos casos são mais simples”, revela Joel La Banca, médico-ortopedista do Hospital Bandeirantes.
Evitando a lesão
Para garantir a boa saúde do seu joelho e continuar correndo, o atleta deve estar sempre atento a capacidade muscular do corpo, que pode ser checada por um profissional da área de educação física. “Para uma atividade saudável e prazerosa, o atleta deve respeitar o seu limite muscular. O corredor não pode se iludir apenas com o aquecimento de praxe”, alerta La Banca.
Veja alguns alongamentos, recomendados por Marcos Serra, que auxiliam na proteção contra o joelho de corredor:
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